Aprendendo a lidar com seus sentimentos


Não queira brigar com os seus pensamentos, faça amizade com sua mente. Cada toque que ela der do tipo: é tarde, saía logo, senão vai se atrasar, você responde a ela: obrigada por ter me lembrado, agora eu estou escolhendo a roupa que vou vestir. Envolva-se com a tarefa presente, fique no aqui e agora, foque, curta as tonalidades de cores que você tem, procure observar com qual cor você se sente bem. Depois de escolher, diga a si mesma: estou linda com essa roupa. Aí, vem a mente com mais um alerta: corre senão você não vai chegar a tempo, então responda: é mesmo, obrigada por me lembrar. Nesse momento, nada de ficar pensando o que pode acontecer se você não conseguir chegar no horário, pois, se fizer isso, você já embarcou na mente e deixou de sentir o momento. Tome seu banho, aceleradinho, ou não, afinal, o tempo é decidido por você, olhe para o seu chuveiro, sinta a água quente banhando seu corpo, aprecie seu sabonete, sinta sua fragrância e como deixa sua pele macia, enxugue-se, vista a roupa escolhida e sinta-se pronta para viver intensamente aquele dia. Por completo.









"Se estivéssemos em seu lugar, todos os nossos esforços seriam direcionados para um único objetivo: procurar uma forma - qualquer forma - de nos sentirmos melhor emocionalmente. Faríamos o máximo para descobrir pensamentos que nos trouxessem algum tipo de alívio emocional ligado ao problema. Porque, quando algum tipo de alívio é conseguido, isso significa que você está se encaminhando para um alinhamento de energia, então a saúde é uma consequência."



(Abraham-Hicks)







domingo, 18 de setembro de 2011

REGRESSÃO TERAPÊUTICA - A CONFEITEIRA

Sinto-me mal, triste, sem expectativas. Sinto-me como se fosse um caramujo e aos poucos, vou encolhendo e me encapsulando, fechando-me em meus sonhos em meus objetivos...Por medo, por não acreditar no melhor, nas pessoas...
Vejo um lugar antigo, florido e colorido...



Tinha vontade de produzir doces, bonitos e gostosos.
Uma confeitaria limpa, com cortinas brancas, janelas verdes, paredes pintadas na cor pêssego...ficava numa esquina. Todos que passavam sentiam o cheiro gostoso que exalava de meus confeitos.
Mas, de repente, algo me impediu e vejo-me distante de tudo, triste sem forças para prosseguir.
Vejo minha loja, mas não me vejo lá.


Quanto tempo não entro? Não consigo lembrar do que aconteceu.
As vezes vislumbro uma lembrança de explosão, fogo, mas minha casinha continua bonita, perfeita. Mas estou triste...pois não consigo mais fazer meus docinhos.
Tem alguém que me chama, mas não quero ficar longe de meus docinhos.
Não consigo mais entrar, manusear e sentir o cheiro de todos os confeitos.
As flores não são as mesmas que plantei. O que aconteceu?
Será que não pertenço mais àquele local?
Sinto alguém que me chama, me puxa e não quero ir para longe de minha casinha.
Estou vestida com um avental branco e longo, com uma louca branca prendendo meus cabelos cacheados e escuros.
Estão me chamando, dizendo que devo soltar que serei mais feliz. Mas soltar o quê?

Aceitei. Fui levada e estou em outro lugar, onde todos sorriem, se aproximam de mim desejando boas vindas.
Dizem: Aqui terás o tratamento que teu perispirito necessita. As feridas serão tratadas e as amarguras passarão.
Alguém me explicou que não pertencia mais àquele local. Houve um acidente e fui para outro plano. Como não acreditava em outras vidas, fiquei presa ao plano da matéria onde o apego se fortalecia a cada dia.
Fizeram-me entender que eu devia sentir mais os prazeres de ser encarnada. Eu só vivia para os meus sonhos de realização profissional, esquecendo dos amigos, da família e da religiosidade, melhor ainda, da espiritualidade.
A explosão serviu para que eu tivesse a oportunidade de entender que há vida após a morte e que nosso espírito tem muito mais a realizar.
Que a troca com a humanidade acrescenta em nossa evolução.
Hoje procuro estudar para entender melhor o que fiz com essa oportunidade.
Se hoje cheguei até vocês é porque nossas vidas possuem algo em comum. O trabalho exacerbado.
Tens mais do que consegui em minha vida terrestre, mesmo assim procuras mais realização.
Eu tive tudo. Na profissão me realizei, mas me tornei uma pessoa solitária, onde só os meus confeitos me preenchiam. Minha confeitaria era meu templo.
Estou feliz por encontrar a luz e o entendimento.
Estou indo, agradecendo a oportunidade. Estou em paz, deixando todo o passado em seu devido lugar.

Podem me chamar de Confeiteira, pois meu nome não é o mais importante, neste momento, e sim minha pequena história.


Regressão realizada em 11.02.2010
Terapeuta: Roseli Queiroz Garcia Gil


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