Aprendendo a lidar com seus sentimentos


Não queira brigar com os seus pensamentos, faça amizade com sua mente. Cada toque que ela der do tipo: é tarde, saía logo, senão vai se atrasar, você responde a ela: obrigada por ter me lembrado, agora eu estou escolhendo a roupa que vou vestir. Envolva-se com a tarefa presente, fique no aqui e agora, foque, curta as tonalidades de cores que você tem, procure observar com qual cor você se sente bem. Depois de escolher, diga a si mesma: estou linda com essa roupa. Aí, vem a mente com mais um alerta: corre senão você não vai chegar a tempo, então responda: é mesmo, obrigada por me lembrar. Nesse momento, nada de ficar pensando o que pode acontecer se você não conseguir chegar no horário, pois, se fizer isso, você já embarcou na mente e deixou de sentir o momento. Tome seu banho, aceleradinho, ou não, afinal, o tempo é decidido por você, olhe para o seu chuveiro, sinta a água quente banhando seu corpo, aprecie seu sabonete, sinta sua fragrância e como deixa sua pele macia, enxugue-se, vista a roupa escolhida e sinta-se pronta para viver intensamente aquele dia. Por completo.









"Se estivéssemos em seu lugar, todos os nossos esforços seriam direcionados para um único objetivo: procurar uma forma - qualquer forma - de nos sentirmos melhor emocionalmente. Faríamos o máximo para descobrir pensamentos que nos trouxessem algum tipo de alívio emocional ligado ao problema. Porque, quando algum tipo de alívio é conseguido, isso significa que você está se encaminhando para um alinhamento de energia, então a saúde é uma consequência."



(Abraham-Hicks)







domingo, 18 de setembro de 2011

REGRESSÃO TERAPÊUTICA - ANINHA E AS BORBOLETAS

Vivia numa fazenda. Tudo era muito lindo. A natureza colaborava.
Tinha meu pai que era um homem bravo e minha mãe que ficava quieta quando ele gritava. Era a caçula de 3 irmãos. Dois eram mais velhos e ajudavam na fazenda.


Um dia eu saí e fui brincar. Saí correndo atrás de borboletas coloridas. Tinha 9 anos.
De repente caí num buraco, ficando desacordada por um tempo, um longo tempo.
Acordei dolorida, tudo escuro...então começou meu sofrimento.
Gritei, chorei, me desesperei...
O tempo parecia que não passava. Não ouvia vozes.
Gritava ainda mais, mas nada acontecia.
Adormecia, acordava e estava lá dolorida, presa num buraco, longe de tudo e de todos.
Não sei quanto tempo ali fiquei, até que adormeci.

Quando acordei estava com muito frio e fome, sem forças para gritar.
Meu corpo doía, não conseguia me mexer.
O frio aumentava cada vez mais...adormeci novamente.
Não sei quanto tempo assim fiquei.
Um sentimento de medo e abandono, desespero...ninguém vinha...
Até que um dia comecei a ouvir latidos, pareciam cachorros, depois uma voz rouca...não tinha força para gritar. Pensava que ali chegava o final de meu pesadelo. É isso mesmo, aquilo era um grande pesadelo. Eu iria acordar e nada teria acontecido. Sim era isso mesmo.

Quando dei por mim, minha inocência tinha sido imaculada...meu estado de dor...minha alma já não sabia o que doía mais o corpo, a alma ferida ou a inocência perdida!

Onde estão as flores e as borboletas coloridas? Cadê o meu balanço, preso com cordas numa árvore frutífera? Minha boneca...mãe, mamãe onde você está?

Não ouço respostas.

Quando recuperei minha consciência, estava numa cama, sentia muito frio e tossia muito, nem conseguia abrir os olhos direito.



O tempo foi passando e num dia um Anjo apareceu, oferecendo suas mãos, dizendo para que eu não tivesse medo, pois não sentiria mais as dores.
Não sei como consegui forças para levantar meus braços e alcançar suas mãos e assim o acompanhei nessa luz brilhante, sentindo muita paz.

Aninha dos Anjos de Jesus


Regressão realizada em 01/06/2011 - 9h37min.
Terapeuta: Roseli QUeiroz Garcia Gil

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