Aprendendo a lidar com seus sentimentos


Não queira brigar com os seus pensamentos, faça amizade com sua mente. Cada toque que ela der do tipo: é tarde, saía logo, senão vai se atrasar, você responde a ela: obrigada por ter me lembrado, agora eu estou escolhendo a roupa que vou vestir. Envolva-se com a tarefa presente, fique no aqui e agora, foque, curta as tonalidades de cores que você tem, procure observar com qual cor você se sente bem. Depois de escolher, diga a si mesma: estou linda com essa roupa. Aí, vem a mente com mais um alerta: corre senão você não vai chegar a tempo, então responda: é mesmo, obrigada por me lembrar. Nesse momento, nada de ficar pensando o que pode acontecer se você não conseguir chegar no horário, pois, se fizer isso, você já embarcou na mente e deixou de sentir o momento. Tome seu banho, aceleradinho, ou não, afinal, o tempo é decidido por você, olhe para o seu chuveiro, sinta a água quente banhando seu corpo, aprecie seu sabonete, sinta sua fragrância e como deixa sua pele macia, enxugue-se, vista a roupa escolhida e sinta-se pronta para viver intensamente aquele dia. Por completo.









"Se estivéssemos em seu lugar, todos os nossos esforços seriam direcionados para um único objetivo: procurar uma forma - qualquer forma - de nos sentirmos melhor emocionalmente. Faríamos o máximo para descobrir pensamentos que nos trouxessem algum tipo de alívio emocional ligado ao problema. Porque, quando algum tipo de alívio é conseguido, isso significa que você está se encaminhando para um alinhamento de energia, então a saúde é uma consequência."



(Abraham-Hicks)







sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

REGRESSÃO TERAPÊUTICA - A ANCIÃ

Uma mulher de cabelos pretos, longos e despenteados, avança por entre as árvores de uma floresta. Parece desesperada, correndo, olhando para trás... usa brincos dourados, uma blusa  vermelha e mangas compridas, por baixo uma blusa branca e saia longa estampada escura. Parece cigana.
Ela foge, está triste, desesperada, sente um vazio enorme no peito. Está fugindo de si mesma, de seus sentimentos.

Sonhou muito em ter ouro, muito ouro e quem  tem é a outra,  do clã. Pergunta sempre onde errou se herdou seus dons dos antepassados, então o que fez para não ter as moedas que tanto sonhou...
Sente que seus sentimentos não são bons e foge deles para conversar consigo mesma,  na mata, ouvir a natureza, a sua natureza.
Começa a chorar e a indagar sobre suas inquietações. De repente ouve uma voz. Para de chorar e olha para frente e ao seu redor, procurando a origem da voz que acabara de ouvir. Uma brisa suave passa por ela balançando seus cabelos e as folhas de uma árvore.

 Junto com a brisa a voz de uma anciã lhe diz:
 - Filha da natureza, seus sentimentos tem uma longa história. Desde outras luas você procura o ouro e sempre tem alguém que passa a sua frente.
- Mãe Natureza, o que devo fazer com meus sentimentos? diz a moça.
- Procure aceitar vosso coração. Vosso sentimento é puro e honesto. Não aceitas vossos sentimentos porque esperas mais de ti. Exiges mais do que podes oferecer.
- Ah Mãe, estou desesperançosa. Faz tempo que vou atrás de meus sonhos, me exponho e nada acontece.
- É que dentro de você existe um bichinho que te come diariamente, como um cupim. Ninguém vê, mas ele está lá. De repente aparece um buraquinho..
- Não entendo...


- O Sol brilha lá em cima e ilumina toda gente, mesmo não olhando para ele. Mas ele está lá, te aquecendo o tempo todo. Quando chove as gotas da chuva são lágrimas que caem para suavizar sua passagem, seus pesares. O vento leva toda preocupação, deixando-a suave como uma brisa. A noite chega para te acolher  em seu leito aconchegante, com seu manto sagrado e protetor. Então, filha, por quê este vazio em teu peito, já que tens tudo isso?
A moça comovida pelas palavras da anciã, senta ao chão e começa a pegar um pouco da terra e fica olhando.

- Tudo o que você semeia na terra, se o solo é fértil, já que o sol está presente, a chuva e o vento, então irá germinar e assim as flores nascerão e frutificarão. Este é o ciclo. Quando você semeia em solo infértil (quando não há fé, não acredita naquilo que sente, não acredita no futuro, tens dúvidas) será difícil germinar. O lavrador prepara o solo, assim você também tem que fazer. Não há diferença em vossos caminhos (seu e o da outra moça) só que ela acredita nos melhores dias, naquilo que vê nas cartas, no que a natureza lhe fala... ela acredita e vai. Ela acorda  vê o sol e se alimenta dele.


Ela sente o vento e fica leve, porque deixa que ele leve os seus temores, porque sabe que haverá o amanhã e o amanhã sempre será melhor do que hoje. Agora filha, levanta, olhe para o sol, deixe ele penetrar em vosso ser, procure ouvir a sua alma, ouvir a natureza, pois ambas te orientam e te levam para o melhor caminho. Vá que o ouro a ti pertence também. Há bastante ouro para todos nesta imensidão.



Regressão realizada em 13.01.2012
Terapeuta: Roseli Queiroz Garcia Gil

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