Aprendendo a lidar com seus sentimentos


Não queira brigar com os seus pensamentos, faça amizade com sua mente. Cada toque que ela der do tipo: é tarde, saía logo, senão vai se atrasar, você responde a ela: obrigada por ter me lembrado, agora eu estou escolhendo a roupa que vou vestir. Envolva-se com a tarefa presente, fique no aqui e agora, foque, curta as tonalidades de cores que você tem, procure observar com qual cor você se sente bem. Depois de escolher, diga a si mesma: estou linda com essa roupa. Aí, vem a mente com mais um alerta: corre senão você não vai chegar a tempo, então responda: é mesmo, obrigada por me lembrar. Nesse momento, nada de ficar pensando o que pode acontecer se você não conseguir chegar no horário, pois, se fizer isso, você já embarcou na mente e deixou de sentir o momento. Tome seu banho, aceleradinho, ou não, afinal, o tempo é decidido por você, olhe para o seu chuveiro, sinta a água quente banhando seu corpo, aprecie seu sabonete, sinta sua fragrância e como deixa sua pele macia, enxugue-se, vista a roupa escolhida e sinta-se pronta para viver intensamente aquele dia. Por completo.









"Se estivéssemos em seu lugar, todos os nossos esforços seriam direcionados para um único objetivo: procurar uma forma - qualquer forma - de nos sentirmos melhor emocionalmente. Faríamos o máximo para descobrir pensamentos que nos trouxessem algum tipo de alívio emocional ligado ao problema. Porque, quando algum tipo de alívio é conseguido, isso significa que você está se encaminhando para um alinhamento de energia, então a saúde é uma consequência."



(Abraham-Hicks)







domingo, 22 de janeiro de 2012

REGRESSÃO TERAPÊUTICA - ANCESTRALIDADE


Noite escura, vejo uma senhora alta, terceira idade, xamã, com uma pena branca na cabeça, cabelos presos como duas tranças, amarradinhos por um pedaço de couro, olhando para o céu.. A pena é presa por outra tirinha de couro, passando pela testa e amarrando na nuca. Veste uma roupa clara, cheia de franjas e feita de couro. Seu semblante é sério, seco e com muita tristeza.

Vejo um moço, um índio, se esgueirando pela mata e levando uma jovem índia pela mão. Andaram muito. Chegando em um local mais seguro, ele deixou-a, dizendo que ali ela ficaria bem protegida e que depois viria  resgatá-la.

Muitas luas se passaram e ninguém retornava. Sobreviveu porque aprendeu a viver com a natureza.
Sentia muita saudade, um vazio enorme...
Solidão!
Só conversava com o vento, o céu, as nuvens, as estrelas, a vegetação...

Vejo a aldeia queimada, as tendas altas de couro, saindo fumaça e os invasores festejando, com as lanças apontando para o céu. Era uma noite de lua cheia. Os índios invasores tinham pintura branca no rosto, eram muito violentos.

Entendeu que a levaram para longe, para protege-la. Dessa tribo, só ela sobreviveu.
Viveu muitos anos no mato com a natureza e as estrelas. Sobreviveu sozinha. Ninguém para partilhar os conhecimentos. Só a natureza por companheira.

Sentia uma saudade enorme.. Lá era tudo tão bonito, via as flores brancas e perfumadas...só ela que sentia..
Já era velha e não tinha ninguém para quem passar seus conhecimentos. Agradecia à Natureza pela acolhida.

Conversando com as estrelas, foi indo embora...
Foi evaporando como se eu fosse uma nuvem branca.
Apareceu um cavalo branco alado; subiu nele e foi subindo, até o céu. Desceu e ele foi embora.








Tinha uma pessoa  esperando. Toda de branco; não entendia o que falava.
Ela ajoelhou em sinal de respeito e humildade, diante do plano espiritual, aceitando seus ensinamentos.
O ser espiritual colocou a mão em sua cabeça e começou a falar:
Você está pronta para retornar quando quiser. Aprendeu o que tinha que aprender com a natureza. Fique tranquila que vais poder passar tudo. 
Aceitou abaixando a cabeça. Ele aponta um lugar para onde deve ir. Está indo...é tudo muito branco, limpo, muita paz....






 

Regressão Terapêutica realizada em 08/03/2009
Terapeuta: Roseli Queiroz Garcia Gil


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