Aprendendo a lidar com seus sentimentos


Não queira brigar com os seus pensamentos, faça amizade com sua mente. Cada toque que ela der do tipo: é tarde, saía logo, senão vai se atrasar, você responde a ela: obrigada por ter me lembrado, agora eu estou escolhendo a roupa que vou vestir. Envolva-se com a tarefa presente, fique no aqui e agora, foque, curta as tonalidades de cores que você tem, procure observar com qual cor você se sente bem. Depois de escolher, diga a si mesma: estou linda com essa roupa. Aí, vem a mente com mais um alerta: corre senão você não vai chegar a tempo, então responda: é mesmo, obrigada por me lembrar. Nesse momento, nada de ficar pensando o que pode acontecer se você não conseguir chegar no horário, pois, se fizer isso, você já embarcou na mente e deixou de sentir o momento. Tome seu banho, aceleradinho, ou não, afinal, o tempo é decidido por você, olhe para o seu chuveiro, sinta a água quente banhando seu corpo, aprecie seu sabonete, sinta sua fragrância e como deixa sua pele macia, enxugue-se, vista a roupa escolhida e sinta-se pronta para viver intensamente aquele dia. Por completo.









"Se estivéssemos em seu lugar, todos os nossos esforços seriam direcionados para um único objetivo: procurar uma forma - qualquer forma - de nos sentirmos melhor emocionalmente. Faríamos o máximo para descobrir pensamentos que nos trouxessem algum tipo de alívio emocional ligado ao problema. Porque, quando algum tipo de alívio é conseguido, isso significa que você está se encaminhando para um alinhamento de energia, então a saúde é uma consequência."



(Abraham-Hicks)







quinta-feira, 19 de abril de 2012

Aromaterapia - Frankincence, Mirra e Ouro




Texto Vera Guedes


Frankincence - honrou Jesus como verdadeiro Filho de Deus, ou seja, Divino.

Mirra - honrou Jesus como Filho de Deus encarnado, como Ser Humano.

Ouro - honrou Jesus com Rei, aquele que veio para salvar a humanidade, com sua Sabedoria Divina, a qual foi extrememante bem expressa através de sua forma de ser humano.

                                   Frankincense - Boswelia Carteri



Nome botânico: Boswellia carteri.

Sinônimo: incenso, Olibano.

Família botânica: Burceraceae.



Características da planta: pequena e elegante árvore, também chamada de arbusto - suas folhas serrilhadas se alongam alternadamente em direção ao topo dos galhos; produz pequenas flores, nas cores brancas ou rosa.


É altamente valiosa em Israel, por suas resinas, que são freqüentemente queimadas em cerimônias religiosas.



As resinas são coletadas através de pequenos cortes feitos na casca do tronco da arvore, repetidos a cada três meses, na estação das secas. Através destes cortes, exuda-se um líquido leitoso, que quando exposto e em contato com o calor escaldante do deserto, endurece, formando a resina; sua cor tanto pode ser amarelada, ou bem clara, freqüentemente em forma de lágrimas.
Também se aproveitam as resinas que caem no solo, mas estas são consideradas de qualidade inferior.




Uso tradicional: tem sido usado por muitas culturas antigas como o Egito, Suméria, (geralmente considerada a civilização mais antiga da humanidade, localizava-se na parte sul da Mesopotâmia (o Iraque da atualidade), Assíria, Babilônia (atual Iraque), Pérsia (atual Iran), Palestina, Grécia e Roma, usos que incluem propósitos ritualísticos, cosméticos, perfumaria e medicina.




Os egípcios o usavam para fins rejuvenescedores em forma de máscaras, cosméticos e perfumes; também foi muito usado para embalsamar seus mortos.
Era usado para tratar todas as doenças concebíveis, conhecidas pelo homem; o Frankincense era mais valioso do que ouro, nos tempos passados e somente quem possuía muitas posses e era próspero possuía a resina do Frankincense.
Foi muito valioso para tratar infecções respiratórias. Ainda hoje, é considerado um óleo sagrado para unção, no Oriente Médio; nos tempos de Cristo, este foi um dos óleos mais usados para unção e por seus poderes curativos.

Propriedades: analgésico, antiinflamatório, bactericida, anti-séptico, cicatrizante e vulneraria valioso imunoestimulante, mucolitico e expectorante; carminativo (previne e alivia flatulência), diurético, emenagogo (promove e regula menstruação), antiespasmodico, tônico, calmante e sedativo; preservativo, preserva a Força Vital.

Usos e indicações: considerado excelente para problemas de pele, como feridas abertas e gangrenadas, furunculoses, escaras, úlceras varicosa e outros tipos de infecção cutânea.
É também muito conhecido por suas propriedades de prevenção do envelhecimento precoce e rugas.
Aprofunda e acalma a respiração; indicado para tratar asma, bronquite, enfisema pulmonar e outras infecções respiratórias inclusive pneumonia; também recomendado para aliviar e ajudar no processo de cura de laringite, gripes e resfriados; atua no sistema imunológico fortalecendo o corpo para combater as bactérias e vírus.
Trata cistite e leucorreia; oferece alivio para digestão lenta e estômago nervoso.
Muito usado em casos de insônia, ansiedade, paranóia, obsessão, irritabilidade, tem extraordinário efeito em pessoas que tem sofrido de depressão crônica.
É freqüentemente usado para minimizar a tristeza, dor e desgosto.

Influência do aroma: colabora no processo de rompimento com elos indesejados e prejudiciais, recentes ou do passado.
Eleva a consciência espiritual e promove estado meditativo; fortalece e revigora o espírito cansado.
Proporciona grande suporte, quando se está em fase de transição; traz uma melhor compreensão sobre as conseqüências geradas por falta de clareza, nas atitudes tomadas no dia a dia, que precisam ser mais objetivas e direcionadas, para se atingir um nível de vida mais saudável e equilibrado.
 
Gabriel Mojay, diz sobre o Frankincense: 
“Assim como a Camomila, o Frankincense também era usado em adoração ao deus solar Rá, um símbolo primordial para Utchat, ou Olho Sagrado.
Aquele que tudo vê”.



Mirra - Comiphora Myrrha


                     Nome botânico – Comiphora myrrha var. molmol.
           Sinônimos: Balsamodendrom myrrha, gum myrrh, mirra comum,
           hirabol   mirrh; antigo nome em latim – Smyrna; o nome derivado
                          do árabe é murr, significando “amargo”.
Família botânica: Burseraceae.

Características da planta: árvore em forma de arbusto; pode crescer entre três a dez metros de altura; troncos grossos, contendo numerosos nódulos irregulares; seus galhos são corpulentos, sólidos e bem agrupados, espalham-se num ângulo bem direcionado e suas terminações são em forma de espinhos bem afiados; poucas folhas de porte bem pequeno, trifoliadas, que nascem nas pontas finais dos galhos; suas flores são brancas rosadas. Produz uma resina natural, que escorre naturalmente de suas cascas, quando a arvore é ferida, com o propósito de cura do ferimento.Características energéticas: quente e seco; purifica o sangue.
Na China, a Mirra é usada para corrigir saúde deficitária, como sedativo, para curar feridas e úlceras, principalmente as que teimam em não cicatrizar. Os chineses acreditam que a Mirra entra no corpo através do canal do fígado, revigorando o sangue, que irá circular mais rapidamente por todas as partes do corpo, facilitando o metabolismo. De acordo com a medicina chinesa, manter o sangue circulando adequadamente é a principal fonte para uma boa saúde. Sendo o sangue a essência do corpo, carrega nutrientes para as células, que vão irrigar e nutrir os órgãos do corpo. Em adição, o sangue retira todos os detritos e toxinas que precisam ser eliminadas.
A Mirra ajuda na limpeza de coágulos do sangue, devido a processos cirúrgicos (lipoaspiração e outras), hematomas causados por quedas, acidentes ou regiões do corpo que sofreram espancamento. Tonifica o aspecto yang enfraquecido, que pode estar sendo fonte geradora de dano físico, moral, emocional, mental e espiritual.


Uso tradicional: uma das mais preciosas medicinas e também um incenso, a Mirra tem sido usada desde tempos muito antigos, por mais de quatro mil anos, pelos egípcios, palestinos, gregos, persas, romanos e indianos, como remédio, para rituais religiosos e para facilitar a comunicação com deidades superiores; também utilizada para desinfetar áreas abertas e residências, mumificação, perfumaria e preparação de ungüentos, para tratar todo e qualquer tipo de ferimento.
Em adição, a Mirra também foi muito reverenciada como substância usada em funerais, queimada como incenso, para honrar os mortos. O povo hebreu tomava a Mirra misturada com o vinho, bebida que consideravam elevar suas consciências e os colocar em contato com o divino, em seus rituais e cerimônias religiosas.
Existem relatos de que a Mirra era bastante usada para curar câncer, lepra e a sífilis, nos tempos passados, com muita eficácia.

A história da Mirra está intimamente ligada á do Olibano. As duas substâncias incluíam-se entre as preciosas drogas reservadas para fumigação, embalsamento, unções e práticas litúrgicas. Os papiros egípcios, os Vedas a Bíblia e o Alcorão, todos mencionam os inúmeros usos da Mirra em cerimônias, perfumaria e medicina. A Mirra faz parte da fórmula de vários ungüentos, elixires e outros antídotos de uso múltiplo. Era indicada para inflamações, gangrenas, lesões infectadas e ulceras; gravidez e parto.
Jesus foi presenteado com a Mirra em seu nascimento; também lhe foi oferecida pelos soldados romanos, no evento de sua crucificação e seu corpo foi untado com Mirra, na ocorrência de sua morte.

Propriedades terapêuticas : vulnerário (cura e cicatriza feridas e contusões), cicatrizante, balsâmico, antimicrobial, anti-séptico, antiinflamatório, vermífugo, analgésico, carminativo, fungicida, purificador do sangue, tônico da membrana mucosa dos músculos uterino e de todo o sistema; expectorante e emenagogo; equilibrador da glândula da tireóide (atua diminuindo sua hiperfunção).

Usos e indicações: excelente para tratar condições cutâneas como ferimentos abertos com pus e sinais de gangrena, úlceras varicosas, infecções fúngicas, eczemas e úlcera crônica de pele. Também tem muito boa ação no tratamento de pele seca, craquelada, rachada ou inflamada: pele que sofre de envelhecimento precoce; também indicado para suavizar estrias. Minimiza rugas ao redor da boca e dos olhos.
É um dos óleos mais indicados para tratar condições desfavoráveis da boca, como afta, herpes, úlcera bucal, gengivites, piorréia (processo inflamatório do periósteo dentário, seguido de necrose e frouxidão dos dentes - freqüentemente ocorre o acúmulo de pus); periodontite, inflamação da gengiva com migração dos dentes; enfraquecimento da raiz dos dentes ou desgaste precoce, com risco de perda (o que pode estar sendo provocado pelo excesso da produção de tártaro); inflamações repetitivas na boca, gengiva e garganta.
Indicado para tratar condições infecciosas (bactericidas e viróticas) relacionadas à boca, gengiva e garganta; atua na mucosa, fortalecendo e reparando o tecido, combatendo os germes causadores das disfunções. Trata a faringite crônica causadora da formação constante de aftas; freqüentes dores de garganta, recorrência de rouquidão e perda de voz.
Útil para tratar disbiose intestinal, indigestão (fermentação gástrica e intestina), flatulência, perda do apetite, indicado para remover congestão; tratar sofredores de gastrite, diarréia e dispepsia crônica, frequentemente acompanhada de dores abdominais e muitos ruídos no estômago (roncos na barriga); bronquite crônica e asma.
O sistema geniturinário se beneficia muito com as propriedades terapêuticas da Mirra, especialmente para os sofredores de gonorréia crônica, leucorreia, vaginites; excelente para tratar herpes vaginal e incontinência urinária. Indicado para tratar e diminuir a super-estimulação ou o descontrole da libido sexual (excessiva necessidade de sexo) e inflamações pélvicas com pus e muitas dores.
É um dos óleos mais indicados para tratar condições crônicas e tecidos traumatizados por sofrimento freqüente, infecções nos pulmões (elimina muco e catarro velho), intestinos e área geniturinária. Elimina traumas e promove a cura dos tecidos e da membrana mucosa da região afetada por sofrimentos repetitivos.

Influência do aroma: promove calma para a mente, elimina a confusão, revela o caminho a ser seguido quando há falta de rumo e confusão, ao eliminar a preocupação excessiva gerada por mente muito agitada, que tende a se distrair facilmente com as preocupações da vida cotidiana - medo é a emoção mais evidente nos indivíduos que necessitam da Mirra; a falta de confiança e de vigor para concluir tarefas já iniciadas são características evidentes.
Esta condição emocional pode prejudicar e desequilibrar a capacidade de se permanecer bem, centrado no momento presente. A Mirra proporciona paz, calma e estabilidade para a mente, proporcionando boas condições para a pratica da meditação, segundo Marcel Lavabre: a Mirra tem acentuada ação calmante, confortante, fortificante e inspiradora na alma e no espírito, ao curar nossas mais profundas feridas ela nos inspira para a meditação.Como óleo, que também é usado nos funerais, tem muita utilidade para aliviar a dor o sofrimento, a angústia e o desespero, condições causadas pelo medo excessivo da morte ou da perda de entes queridos.
Por sua ação vulneraria natural, é um óleo indicado para ajudar a minimizar o perfil vulnerável daquele que se magoa, ofende-se e torna-se facilmente melindrado. Trata-se de um perfil geralmente fraco, desprovido de estamina, mostra uma debilidade emocional e mental, sem força e sem vigor.
São muito suscetíveis, chocam-se ou se ofendem facilmente, mas quase sempre suportam tudo com estoicismo, ou seja, com resignação diante do sofrimento, da adversidade e ou do infortúnio.
Freqüentemente são desprovidos de força suficiente para expressar-se no momento em que a situação ocorre - são os indivíduos amaneirados ou de atitudes afetadas; quando chegam ao limite, onde o estoque de sentimentos nocivos não pode mais ser sustentado, só precisam de um pequeno motivo para deixar tudo que vem guardando como substâncias negativas em seu interior, venham à tona em forma de uma forte explosão.
Em descarga de fúria, as palavras não serão medidas - tudo que vem se alimentando em ofensas, ressentimentos, mágoas e outras emoções introduzidas em seu interior, emergirão causando muito desconforto para os envolvidos, qualquer pessoa, tanto um membro da família como um amigo ou outros (neste momento, muitas boas amizades e relacionamentos podem sofrer uma ruptura – o ambiente nunca mais será o mesmo).
A Mirra traz consciência de que esta não é uma maneira adequada de se lidar com a pressão do dia-a-dia - as conseqüências serão muito devastadoras para a pessoa.
Este perfil se apresenta muitas vezes de forma muito polida, aparentemente calmo e até bem delicado - alguns aparentam terem sidos feitos de cristal; com muita freqüência, mostram doçura em suas atitudes para com os que os rodeiam, mas nem sempre a impressão corresponde à realidade - o medo, mais uma vez, os impede de serem autênticos e honestos nos sentimentos, de forma saudável, equilibrada, com firmeza em suas ações e palavras (é através da palavra que se reconhece confiança, honestidade, objetividade e direcionamento).
Este perfil irá - através do uso da Mirra - desenvolver uma capa de proteção que permitirão trânsito pela vida, com confiança, vigor e sensibilidade verdadeira, adquirindo mais sinceridade para consigo mesmo e com o mundo que o cerca, visto estarmos inseridos neste mundo juntamente com todos os outros seres vivos.
Aprender como gerenciar a vida no plano material, sem sofrer ou causar danos aos seus semelhantes, ajustar-se adequadamente as circunstancias e aos ambientes por onde se circula, são condições ideais a serem alcançado por todos - assim ensinou o maior Mestre de todos, Jesus.


Boswellia carterii - Frankincense - Símbolo de fluência e leveza espiritual, conexão com forças superiores, de forma prazerosa e sincera. Promove o incorporar do espírito na matéria.


Comiphora myrrha - Mirra
Simboliza o homem ancorado, realizador, construtor e preservador de valores morais, espirituais, sociais e tudo que traga nobreza para o Ser Humano.

terça-feira, 3 de abril de 2012

VIAGEM ESPIRITUAL XAMÂNICA


Aprendendo a lição do relâmpago:


Observe o relâmpago rasgando o véu da escuridão. Faça o mesmo!

Rasgue a treva de seus medos. Projete raios intensos sobre a sua própria escuridão e afaste os medos e dúvidas de sua mente e de seu coração.

O ensinamento do relâmpago é sobre o PODER DA LUZ.
O seu símbolo é o OLHO ABERTO.
O seu presente é a visão espiritual.
Aprenda a olhar.
A morada do relâmpago é no centro da cabeça.



- Aprendendo a lição do trovão:


Escute o som do trovão ribombando na atmosfera. Sua manifestação sonora é poderosa. Sinta esse poder no centro de seu umbigo.

Escute o trovão com toda sua alma!
O ensinamento do trovão é sobre o PODER DO SOM.
A natureza invisível fala. Aprenda a ouvir.
A morada do trovão é na barriga.





- Aprendendo a lição da chuva:


A missão da chuva é limpar a atmosfera e molhar a terra.
A sua lição é simples: fluidez
O ressecamento endurece a terra e dificulta a vida dos vegetais. A chuva fluidifica o solo e equilibra as condições para o reino vegetal desenvolver-se plenamente.

Medite na renovação propiciada na natureza pela chuva. Renove-se também!

Nada de rigidez, fluidifique as suas emoções. Esqueça as tristezas, limpe as mágoas e desenvolva-se plenamente.
A morada da chuva é o baixo ventre.


- Aprendendo a lição do vento:


O vento sopra por onde quer. A sua natureza é a liberdade de acessar os espaços livres.

Pense que o seu espírito é livre como o vento. Medite nisso quando deitar para o descanso diário.
Seja uma flauta espiritual. Quando o sopro sutil viajar pelo seu interior, toque a música. Voe com ela!

O ensinamento do vento é sobre O PODER DO MOVIMENTO.

A morada do vento é na garganta.


- Aprendendo a lição da terra:




A terra é alimentação, sustentação e firmeza. Ela é a mãe do seu corpo de carne e dona de seus ossos. Por isso, agradeça a ela por estar sustentando a sua viagem carnal.
Ela entra pelos seus pés!
E acaricia o seu corpo com o calor vital planetário.
Medite nisso.

O seu ensinamento é sobre o VALOR DA VIDA.
A morada da terra é na base da coluna.


- Aprendendo a lição xamânica:




Escute a mensagem do povo invisível: Primeiro, cure a si mesmo, de dentro para fora. Depois, expanda a sua luz e compartilhe a sua felicidade com todos os seres da natureza.
O xamã é guiado pelo povo invisível. Suas canções são as mesmas deles. Por isso eles permitem as suas viagens xamânicas pelos reinos invisíveis.

O ensinamento xamânico é sobre o respeito a natureza e a REVERÊNCIA AO PAI PRIMEIRO.
A morada do Pai Primeiro é em todo lugar!
Medite nisso.


- Aprendendo a lição principal:



Medite na Luz do Pai Primeiro, o seu primeiro Amor.
O Grande Espírito é todo Amor.
Você e tudo o que existe são a expressão desse Amor.
A morada do Amor é o coração espiritual.
Desse centro ele irradia para todo o corpo e espalha a vitalidade.

Medite nisso.

Sinta o Amor e perdoe a todos aqueles que não o compreendem.
Medite no perdão.
Pense no raio que ilumina as suas trevas, no trovão que chama, na chuva que limpa as suas mágoas, no vento que convida ao vôo do espírito, na terra que o convida para a vida e no Amor que é a essência divina em tudo.

Compreenda: O paraíso é dentro de você mesmo. Sinta-se feliz de saber isso.

Perdoe a si mesmo e aos outros. Descarregue o peso das mágoas. Renove-se!
Sente-se embaixo de uma árvore frondosa e respire a seiva vital. Permita-se a uma união com ela. Deixe-a curar as suas feridas internas. Agradeça ao povo invisível das árvores, torne-se amigo deles. Abrace a árvore e agradeça.

Torne-se amigo do sol e da lua, do céu e da terra, dance com a vida e alegre-se com ela. Jamais esqueça de que o povo invisível acompanha a todos os seus passos. Agradeça a eles pela proteção sutil e pela paciência de trabalharem sem nenhuma busca de reconhecimento ou recompensa do mundo dos homens.

Agradeça ao Pai Primeiro e à Mãe-Natureza.




O ensinamento principal é esse: ame, agradeça, cure a si mesmo e aos outros, perdoe e alegre-se. Viva contente de saber essas verdades do espírito.
Pratique-as!
O Grande Espírito está em seu sorriso.
Medite nisso e viaje feliz.

Paz e Luz.





Wagner Borges

sábado, 31 de março de 2012

Origem do Sabonete



É muito provável que o sabão tenha sido descoberto acidentalmente quando à milhares de anos o homem, se apercebeu que a gordura que caia da carne que assavam na fogueira se misturava com as cinzas de madeira e se transformava num líquido de limpeza.


Conheça as origens e a evolução do Sabonete ao longo dos séculos:


2800 A.C




A origem do sabão não é precisamente conhecida. Mas as primeiras evidências de um material parecido com o sabão, registradas na história, foram encontradas em cilíndros de barro (datados de aproximadamente 2.800 A.C. - antes de Cristo), durante escavações da antiga Babilônia. As inscrições revelam que os habitantes ferviam gordura juntamente com cinzas, mas não mencionam para que o "sabão" era usado.


1500 A.C.


Os antigos egípcios tomavam banho regularmente. O uso farmacêutico do sabão encontra-se descrito no ébers papyrus (datado de aproximadamente 1.500 A.C.). Este tratado médico descreve a combinação de óleos animal e vegetal com sais alcalinos para formar um material semelhante ao sabão, usado para tratar de doenças.
Mais ou menos na mesmo época, Moisés entregou aos israelitas leis detalhadas sobre cuidados de limpeza pessoal. Ele também relacionou a limpeza com a saúde. Relatos biblícos sugerem que os israelitas sabiam que a mistura de cinzas e óleo produzia uma espécie de pomada.






1000 A.C.


Aparentemente os primeiros gregos não usavam sabão. Eles limpavam seus corpos com blocos de barro, areia, pedra pomes e cinzas e, em seguida, ungiam seu corpo com óleo e raspavam o óleo e a sujeira com um intrumento de metal conhecido como strigil. Eles também usavam óleo e cinzas. As roupas eram lavadas nos rios, sem o uso de sabão.




600 A.C.


A invenção do sabonete é atribuída aos antigos fenícios que, 600 anos antes de Cristo, usavam terra argilosa contendo calcário ou cinzas de madeira (uma mistura pastosa) para limpar o corpo.
O conhecimento de um produto tão útil espalhou-se rapidamente ao longo das rotas de comércio através de Syria, de Palestina e de Egipto. Tendo chegado à Europa (França), através dos Fenícios, mas estranhamente os Romanos não aprenderam a arte de fazer sabão, durante um periodo de quase 600 anos.




Séc. I D.C. 


No primeiro século da era cristã em Roma, sabão tingido foi usado nos cabelos ou até talvez em outras partes do corpo. Este costume foi adquirido dos gauleses. (Os antigos povos germanicos e gauleses também são reconhecidos como sendo descobridores de uma substância chamada sabão, feita de sebo e de cinzas. Eles usavam este material para tingir seus cabelos de vermelho).


Gaius Plinius Secundus (23 ou 24-79 D.C), autor da História Natural, menciona a preparação do sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira. O procedimento envolve o tratamento repetido da pasta resultante com sal, até ao produto final. Segundo Plínio, os fenícios conheciam a técnica desde 600 A..C.


Na época da erupção do Vesúvio em 79 D.C. (depois da era cristã), destruindo Pompéia e Herculano, uma fábrica de sabão estava entre as indústrias que foram encobertas para a posteridade.


Há uma lenda interessante (não suportada por nenhuma evidência) que explica que a palavra sabão teve sua origem derivada do Monte Sapo, lugar onde animais eram queimados em sacrifício aos deuses, uma prática comum na Roma antiga. A chuva levava uma mistura de sebo animal (gordura) derretido, com cinzas e barro para as margens do Rio Tibre. Essa mistura resultava numa borra (sabão). Os habitantes de Roma perceberam que as roupas ficavam mais limpas quando lavadas próximo aos altares de sacrifício.






Séc. II d.C. 


o médico grego Galen (130-200 d. C) descreve uma técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cinzas, apontando sua utilidade para a remoção de sujidade corporal e de tecidos mortos da pele.



Século XII 



O sabão sólido apareceu no século XIII, quando os árabes descobriram o chamado processo de saponificação - mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica que depois de fervida endurece.
Esta receita é originária da cidade de Aleppo na Síria, e é ainda hoje produzida e comercializada em todo o mundo. É um produto completamente natural feito artesanalmente, não contem nenhum perfume, corante, conservante ou outros aditivos. Os seus ingredientes principais são o óleo de azeitona e o óleo da folha de Louro, pode ser usado por todos, incluindo quem tenha a pele muito sensível .




Século IX


Por volta do ano 800, existiam dois grandes centros de produção de sabão, Marseilha em França and Savona em Itália. Os sabões eram feitos de óleo de azeitona e de lixívia de soda cáustica (feita através de algas marítimas)




Século XII 


O primeiro fabricante de sabão em Inglaterra aparece aproximadamente 1192, Richard de Devizes, um monge, fez referência ao número dos fabriocantes em Bristol e aos cheiros desagradáveis que criaram.




Séculos XV e XVI


A fabricação do sabão era uma actividade estabelecida na Europa no fim da Idade Média. As associações dos fabricantes de sabão guardavam seus segredos industriais a sete chaves. Óleos de origem vegetal e animal eram usados com cinzas de plantas e também fragrâncias. Gradualmente, uma maior variedade de sabão foi-se tornando disponível para barbear e lavar a cabeça, bem como para o banho e lavagem de roupa.
A Itália, a Espanha e a França estão sempre entre os primeiros centros de fabricação do sabão.
Várias cidades européias tornaram-se centros produtores de sabão, na época o sabão era um produto de luxo, usado apenas por pessoas ricas.




Século XVII


Diz-se que no reino de Elizabeth I de Inglaterra o consumo de sabão era maior do que em qualquer outro país europeu. É, possível que Elizabeth I, tenha criado a moda, pois fez anunciar na corte que a rainha tomava um banho de quatro em quatro semanas "sendo necessário ou não".
Mais tarde, o sabão sofreu uma série de restições e uma pesada carga tributária sendo taxado como ítem de luxo, (Embora uma barra de sabão apenas custasse 2 libras, tinha-se que pagar um imposto de 3 libras, por essa barra). Só em 1853 é que a taxa foi abolida em Inglaterra.



Séc. XVIII 



Em 1792, a primeira patente do processo de fabricação de sabão é registada; o químico francês Nicolas Leblanc consegue obter soda caústica do sal de cozinha, (elemento activo encontrado nas cinzas, que se junta à gordura para fazer o sabão). Este processo permitiam obter grandes quantidades de soda de boa qualidade a um baixo custo, dando um grande avanço na fabricação de sabão.


Em 1789, Andrew Pears fez o primeiro sabonete transparente.




Séc. XIX 


Em meados de XIX, o químico belga, Ernest Solvay, inventou o processo da amônia, onde também o sal comum era utilizado para fazer a soda. O processo da Solvay reduziu ainda mais o custo da soda e aumentou tanto a qualidade quanto a quantidade de soda disponível para a fabricação de sabão.


Em 1878, o químico James Gamble descobre como produzir sabão branco, cremoso e delicadamente perfumado. Esse novo sabão produzia uma rica espuma, mesmo em contato com a água fria, e tinha uma consistência homogênea e suave. O seu primo Harley Procter (dono de uma fábrica de velas e sabão) passa a promover esse sabonete, prevendo a invenção da luz elétrica, poderia acabar de uma vez com a seu lucrativo negócio de velas. Algum tempo depois, um descuido na fábrica levou a fabricação de um novo tipo de sabão, o Sabão de mármore.


Em 1879 foi inventado o Sabonete "Roger & Gallet" o primeiro sabonete redondo, envolto artesanalmente em papel drapeado, que actualmente ainda é fabricado.


Quando William Hesketh Lever e o seu irmão, começam a fazer sabão, em 1874, o sabão era vendido a peso e cortado directamente de uma grande barra pelo comerciante. Em 1884, revolucionaram o mercado, ao introduzirem um sabonete com embalagem e com uma marca : Sunlight Soap.
William Lever começou a utilizar uma série de óleos vegetais, em vez de apenas o óleo de azeitona e as descobertas subsequentes neste campo permitiram que o uso destes óleos se estendessem a outros produtores.


Em 1887 surgiu em Portugal, no Porto a primeira fábrica nacional de sabonetes e perfumes, fundada por dois alemães radicados em Portugal: Ferdinand Claus e Georges Ph. Schweder. Nesta época, estes produtos eram importados e vistos como um privilégio das classes sociais mais abastadas.
Inicialmente, os tinham a marca F.P.C. - iniciais de "Fábrica de Productos Chimicos CLAUS & SCHWEDER, SUCRS." -. São atribuídos nomes estrangeiros a todas as linhas, para ir de encontro aos gostos da época.


Seguem-se anos de forte expansão, à medida que o sabonete se populariza e acaba por roubar quota de mercado ao sabão grosseiro.


Actualmente ainda comercializa, e cada vez com mais sucesso, para os E.U.A, Canadá e Inglaterra através da marca Claus Porto.




Séc. XX


Durante a Segunda Grande Guerra o sabão era um produto racionalizado em muitos países, devido à escassez de óleos e gorduras para a fabricação de sabão comum. Em consequência a investigação sobre novos processo de fabrico foi acelerada, surgindo os primeiros produtos de origem sintética (detergentes, resultantes da indústria petroquímica). Com os resultados que podem ser vistos hoje nos sabonetes comerciais.


Assim surgiu um dos produtos mais usados no mundo, que hoje se apresenta nas mais diversas formas, tipos, tamanhos e cores.

ESTRIAS E AROMATERAPIA


Quando a pele é esticada ao longo de períodos longos, seja por gestação ou por engordar, ou por excesso de exercícios de musculação, esta perde alguma elasticidade. Isso faz com que as fibras da derme  se rompam,  resultando  em linhas vermelhas ou roxas, linhas onduladas,  e que vão ficando mais claras e brancas, à medida que envelhecem. 

A genética definitivamente desempenha um papel quanto à pele  será suscetível a esticar, e deixar marcas ou não. As estrias são frequentemente o resultado do alongamento rápido da pele, associada com crescimento rápido, no entanto, elas podem ser influenciadas por alterações hormonais associados com a puberdade, gravidez e construção muscular. Rápido ganho de peso ou perda, ou a obesidade podem também exercer pressão sobre a pele que  está a esticar.


De acordo com Leslie Baumann, MD, diretor da Universidade de Miami Cosmetic Grupo e autor de A Solução Tipo de Pele - se sua mãe tiver, você provavelmente vai ter. Ela também diz que as marcas podem  afetar até 90% de todas as mulheres e, como muitas de nós sabemos, elas não são fáceis de se livrar. 



Embora eles sejam mais fáceis de tratar nas fases iniciais, uma vez que se tenham tornado brancas, torna-se muito difícil, se não quase impossível para o  que fazer. Como sempre, a prevenção é muito melhor do que remediar.

Usando um creme hidratante, loção, manteiga ou óleo durante aqueles momentos em que sabemos que a pele está mais sob risco de desenvolver estrias, é uma boa maneira para ajudar a manter a pele elástica.

Karitê
Se elas já se formaram, alguns óleos essenciais podem ajudar a clarear as marcas mais escuras. Uma vez que as estrias tenham se tornadas brancas, pode não ser possível  fazê-las desaparecer, por outro lado a aplicação de uma sinergia especial regularmente para a pele pode certamente ajudar a melhorar a condição da pele, e evitar danos adicionais. Pode ser utilizado o óleo corporal  pela manhã, logo após seu banho matinal, uma sinergia de óleos essenciais diluídos em 2% em 100% Óleo de Rosa Mosqueta, o que deixa a pele  suave e muito sedosa.

Cacau
Os óleos essenciais que tradicionalmente podem ser utilizados para as estrias são: camomila, lavanda, tangerina, gerânio, olíbano.




Uma opção válida para todas as mulheres é tomar um banho pela manhã e usar uma esponja vegetal, com movimentos circulares, para massagear a pele; deste jeito você ativa a circulação do sangue e pode evitar o surgimento das estrias.


Você também pode dar umas beliscadinhas suaves sobre as suas estrias, usando os seus dedos. Com isso você também estimula o crescimento celular. Mas tenha cuidado, são beliscos suaves, nada de se machucar ainda mais.
Experimente: faça seu óleo pós banho, com 30 ml de óleo vegetal de Rosa Mosqueta, com 50 gotas de óleo de gerânio. Poderá ainda ser experimentado, a esfoliação com o creme esfoliante com semente de apricot (para cada colher de sopa  de creme esfoliante - 6 gotas) de óleo essencial de Lemongrass. Utilize em movimentos circulares, mais intensos, nos locais onde as estrias já se instalaram. Esta esfoliação irá fazer o aumento da circulação e trará uma maior quantidade de colágeno e elastina, que fará as marcas de estrias ficarem menos profundas e mais elásticas.

Os óleos e manteigas, particularmente úteis para as estrias são: óleo de semente de uva, 

jojoba, abacate, argane,  com a adição de Vit. E.

 e manteigas de karité/de cacau. 

ORAÇÃO DO TERAPEUTA

Empresto meus ouvidos para que ouça o seu,
Aprendo a escutar meu silêncio.

Empresto meu olhar para que encontre o seu.
Aprendo que somos tudo que olhamos.

Empresto minha voz para ouvir a sua.
Aprendo como transmitir a minha. 


Empresto minhas palavras que como sementes ficarão em seu consciente.
Aprendo a esperar que em algum momento florescerão.

Empresto meu tempo que andei mais,
Aprendo que seu tempo é seu tempo.

Empresto práticas e métodos.
Aprendo a fazer que não se apegue a eles.

Empresto meu silêncio para lhe escutar.
Aprendo a arte de ensinar.

Empresto minha coragem para seus medos.
Aprendo que você é a memória de minha coragem.

Empresto meu equilíbrio.
Aprendo com você o ponto para não ficar no alto e nem no baixo. 



Empresto meu não julgamento.
Aprendo a plena atenção em não projetar.

Empresto minha capacidade de observar.
Aprendo a disciplinar minhas dispersões. 


Empresto minha consciência.
Aprendo que você é a consciência.

Empresto minha criatividade
Aprendo que o artista é a obra, mesmo que sem sua presença. 


Empresto minha motivação.
Aprendo que não conduzimos ninguém além de onde estamos.

Empresto minha espiritualidade.
Aprendo que Deuses, Santos, Budas, Anjos e Você são da mesma Fonte.

Empresto o meu amor e compaixão.
Aprendo aceitar a sua gratidão.

Empresto minha alegria.
Aprendo que somos capazes de sermos felizes sozinhos.



De eu ser em nós, o sagrado e o humano.
De compartilhar a expansão de nossa consciência.

Pela comunhão com todos os seres.
E que todos os seres sejam felizes...

(Oração de Fatima Bittencourt)

terça-feira, 27 de março de 2012

AS QUATRO ESTAÇÕES E A LAVANDA



Texto de  Vera Lúcia Guedes



Estação de renovação - é quando o frígido solo do inverno finalmente dá passagem para as plantas e flores, para que - ao despertarem de sua longa hibernação - nos ofereçam suas renovadas cores e fragrâncias e, juntamente com tudo isto, a esperançosa perspectiva do Renascimento.
A Lavanda na primavera reflete um novo crescimento, nutrição e esperança. Ela nos instiga a celebrar a renovação da vida, a liberar tudo que é velho e abraçar o novo – o excitante despertar de seu crescimento renovado, na estação da Primavera, permeia tudo ao seu redor, com inspiração fortalecida pela vida em sua plenitude.
Dar as boas vindas a outro ciclo de vida, utilizando o aromático Óleo Essencial de Lavanda, traz a oportunidade de regeneração, crescimento e cura.



A lavanda no verão, o espírito se expande e se eleva em direção à luz radiante do amor de Deus. Esta estação quente nos oferece longos dias e noites curtas.
Nos dias alegres de verão, nossos corpos recebem grande quantidade de luz - isto nos faz despertar a consciência da capacidade que o Sol tem de nos aquecer e nos energizar, bem como seu poderoso poder de cura.
A Lavanda oferece graciosamente seu precioso conteúdo terapêutico, no ápice do esplendor do Sol – ambos nos influenciam positivamente, tanto no nível espiritual quando no físico. Suas energias nos tornam luminosos e radiantes.
Assim como a luz do Sol tem o poder de nos elevar e nos energizar com sua resplandecente luz, a Lavanda também nos assiste na iluminação de nossos pensamentos e sentimentos.
Este conjunto de energias radiantes promove o fortalecimento de nosso espírito, iluminado, que se eleva em direção à Luz Divina do Amor de Deus.

Outono



Após a estação da florada, a Lavanda descansa; seus galhos secam nas plantas, e sua cor aprofunda-se para misturar-se com as matizes do outono. O outono é o meio do caminho entre o verão e o inverno, quando a recuo do sol cruza o celestial equador. Então, os dias e noites terão a mesma medida de tempo. Este é o momento de buscar pelo equilíbrio e a harmonia interna. A Lavanda, por sua habilidade adaptogênica, oferece-nos sua inestimável ajuda, para que possamos manter em ajustado alinhamento nossos pensamentos e sentimentos. Outono é tempo de colheita - é justamente quando notamos que as sementes que plantamos, amadurecem e se aprimoram, proporcionando o momento da colheita. As folhas mudam de cor, os dias encurtam-se e nosso espírito naturalmente se volta para o interior. Avaliamos nossa força e nossas fraquezas. Com a ajuda da Lavanda, haverá um esforço para desenvolvermos o fortalecimento das virtudes e minimizar as fraquezas. A Lavanda nos estimula a renovar o nosso pacto com a Presença Divina que habita em nós, reforçando nossos propósitos, reavivando nossa consciência e preenchendo nossos Seres de puro potencial divino.
Inverno


O inverno é tempo de escuridão, descanso e recuperação. Dá-nos a oportunidade de voltarmos para nosso interior e reforçarmos a conexão com nossa luz interna.
A Lavanda, no inverno, propicia-nos a capacidade de encontrarmos a força interior e nossas fontes de recursos internos - este é o tempo ideal para reafirmar nossa fé, com claras intenções. Esta estação promove e estimula atitudes criativas e ajuda-nos a restaurar nossa luz individual e a acessarmos nosso calor interno.
É nesta estação do ano que – apropriadamente - devemos voltar nosso foco para as ações, os relacionamentos e as coisas que são de fato importantes para nossas vidas.

Imagens: Lavandes & Lavandins - Christiane Meunier
Provence des Lavandes -Plurielle et singuliére -Photos Gérard Sioen
Norfolk Lavender A family business