REGRESSÃO TERAPÊUTICA
MADALENA
Há muito tempo atrás existiam povos ciganos nômades, não possuíam suas próprias terras; viviam em navios e ancoravam em terras distantes, para vender seus produtos e comprar outros, assim como leituras ciganas.
Um dia desses,
dois navios se encontraram, um pouco antes de aportarem num continente. Como tradição, se confraternizavam numa linda festa e uma jovem cigana Ohana que estava prometida para um moço
de sua tribo, conheceu um jovem do outro navio, ou seja, de outra tribo.
Nessas trocas de olhares, se apaixonaram.
Seu compromisso foi rompido com o antigo prometido. Mesmo ficando triste, nada mudaria os sentimentos entre Ohana e Maurice. Nem ele, nem seus pais, não tinham o que fazer, pois era notório o amor que nasceu entre eles. Ter um compromisso forçado, sem amor correspondido...Não, não era assim que Jonas queria, pois sua esposa teria que sorrir, dançar, cantar, sobre o amor que os unia. Por isso, concordou com o rompimento.
Mas sua irmã, não aceitou. Madalena tinha fogo no sangue. Era intensa, forte.Seus trabalhos eram destacados, sua dança, sua leitura de cartas. Madalena, moça que passava e marcava seu território. Não era de ninguém. Não queria compromisso. Era livre. Não aceitava viver sobre regras.
Ao ver tudo que estava acontecendo, revoltou-se com Ohana, que rompeu compromisso com seu irmão. Achava injustiça, pois Jonas a amava muito. Ele tinha preparado um aposento romântico para o dia da cerimônia...
Isso tudo fervia em suas veias. Não aceitava ver a alegria nos olhos de Ohana e Maurice.
Num dia em que estava vendendo seus bordados, indagou aqui e ali e descobriu a existência de uma feiticeira muito procurada, pois era certeira em seus trabalhos.
Procurou-a colocando tudo o que sentia e queria vingança. A feiticeira disse que faria, mas que não tinha como desfazer. Nada traria tudo de volta. O feitiço era fortíssimo. Avisou e mesmo assim ela aceitou.
Trouxe consigo, escondido, num recipiente, um pouco de terra escura, já preparada com raízes.
Quando presenteou Ohana com a almofada. Ohana elogiou o presente. Madalena insistiu em dizer que tinha que começar a usar. Que não precisava esperar os festejos do matrimônio. Assim o fez.
Nessas trocas de olhares, se apaixonaram.
Seu compromisso foi rompido com o antigo prometido. Mesmo ficando triste, nada mudaria os sentimentos entre Ohana e Maurice. Nem ele, nem seus pais, não tinham o que fazer, pois era notório o amor que nasceu entre eles. Ter um compromisso forçado, sem amor correspondido...Não, não era assim que Jonas queria, pois sua esposa teria que sorrir, dançar, cantar, sobre o amor que os unia. Por isso, concordou com o rompimento.
Mas sua irmã, não aceitou. Madalena tinha fogo no sangue. Era intensa, forte.Seus trabalhos eram destacados, sua dança, sua leitura de cartas. Madalena, moça que passava e marcava seu território. Não era de ninguém. Não queria compromisso. Era livre. Não aceitava viver sobre regras.
Ao ver tudo que estava acontecendo, revoltou-se com Ohana, que rompeu compromisso com seu irmão. Achava injustiça, pois Jonas a amava muito. Ele tinha preparado um aposento romântico para o dia da cerimônia...
Isso tudo fervia em suas veias. Não aceitava ver a alegria nos olhos de Ohana e Maurice.
Num dia em que estava vendendo seus bordados, indagou aqui e ali e descobriu a existência de uma feiticeira muito procurada, pois era certeira em seus trabalhos.
Procurou-a colocando tudo o que sentia e queria vingança. A feiticeira disse que faria, mas que não tinha como desfazer. Nada traria tudo de volta. O feitiço era fortíssimo. Avisou e mesmo assim ela aceitou.
Trouxe consigo, escondido, num recipiente, um pouco de terra escura, já preparada com raízes.
Ela
ficou pensativa, mas a revolta, a vingança foi maior. Colocou o
feitiço que foi feito com um punhado de terra, dentro de uma almofada bordada
com fios dourados e presenteou a cigana que ia se casar. conforme ela
deitava sua cabeça na almofada o feitiço ia fazendo efeito.
Quando presenteou Ohana com a almofada. Ohana elogiou o presente. Madalena insistiu em dizer que tinha que começar a usar. Que não precisava esperar os festejos do matrimônio. Assim o fez.
Ohana,
foi ficando magra, sem forças, indisposta, franzina... até que um dia a encontraram morta,
embaixo de uma árvore. Uma comovente imagem.
A tribo toda se entristeceu e assim fizeram o funeral dos povos que viviam nos mares. Foram embora. Cada navio seguiu seu rumo.
Madalena ficou perturbada. Não conseguia mais ser a mesma. Toda a fortaleza de personalidade, fora substituída por submissão, alheia às atividades, distraída, olhar distante, perdida...Ficou tão perturbada que aos poucos isentou-se da realidade, enlouqueceu. Ficava tão distante da vida, que um dia a vida deixou de existir. Veio a falecer, jovem ainda.
Após um longo período no Astral, Madalena, que já tinha adotado outro nome, falou sobre arrependimento, da séria consequência da vingança, deste sentimento tão destrutivo. Queria ter a oportunidade de voltar em seus atos. Fazer tudo diferente. Tinha tudo em suas mãos e não valorizou. Ficou presa a uma realidade que não era a sua. Não era sua vida. Assumiu a dor do irmão e dela fez sua vida, seu viver diário. Deixou de viver a partir daí. Deixou de sorrir, de cantar, de dançar...Esqueceu de si mesma. Pois cada indivíduo tem seu caminho a percorrer, que depois da dor, tem o aprendizado, a experiência de como encarar a realidade, de achar o belo onde existe a dor. Que o tempo se encarrega de levar embora tudo que incomoda. Que existe a pessoa certa para cada par de sandálias.
Agora ela sabe de tudo isso. Aprendeu a pedir ajuda, a se perdoar, a entender o processo reencarnatório.
Regressão Terapêutica realizada em dezembro/2013
Terapeuta: Roseli Queiroz Garcia Gil
A tribo toda se entristeceu e assim fizeram o funeral dos povos que viviam nos mares. Foram embora. Cada navio seguiu seu rumo.
Madalena ficou perturbada. Não conseguia mais ser a mesma. Toda a fortaleza de personalidade, fora substituída por submissão, alheia às atividades, distraída, olhar distante, perdida...Ficou tão perturbada que aos poucos isentou-se da realidade, enlouqueceu. Ficava tão distante da vida, que um dia a vida deixou de existir. Veio a falecer, jovem ainda.
Após um longo período no Astral, Madalena, que já tinha adotado outro nome, falou sobre arrependimento, da séria consequência da vingança, deste sentimento tão destrutivo. Queria ter a oportunidade de voltar em seus atos. Fazer tudo diferente. Tinha tudo em suas mãos e não valorizou. Ficou presa a uma realidade que não era a sua. Não era sua vida. Assumiu a dor do irmão e dela fez sua vida, seu viver diário. Deixou de viver a partir daí. Deixou de sorrir, de cantar, de dançar...Esqueceu de si mesma. Pois cada indivíduo tem seu caminho a percorrer, que depois da dor, tem o aprendizado, a experiência de como encarar a realidade, de achar o belo onde existe a dor. Que o tempo se encarrega de levar embora tudo que incomoda. Que existe a pessoa certa para cada par de sandálias.
Agora ela sabe de tudo isso. Aprendeu a pedir ajuda, a se perdoar, a entender o processo reencarnatório.
Regressão Terapêutica realizada em dezembro/2013
Terapeuta: Roseli Queiroz Garcia Gil
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